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O D * na Fòrum aposta na soberania alimentar

Novembro 26 da 2019 - 14: 27

El D * na Fórum Gastronômico é falar e dar o que falar. As apresentações que decorrem desde ontem no Dénia CdT coincidem com a afirmação de Victor García, do Banco de Sementes de Trigo Tradicional: “A boa comida é uma questão de prioridades”.

Durante esta manhã, o Fórum colocou sobre a mesa o importante papel dos mercados como canal fundamental de distribuição dos produtos de proximidade e seu reencontro com os cozinheiros e o consumidor. Para Pep Romany, comissário do Fórum, esta é uma das sessões mais importantes e também as mais difíceis. Para abordar os caminhos para projetar uma estratégia de reunião, Enric Navarro, da Mercatar de Comptar Strip, alegou a necessidade de integrar o produto nos canais de distribuição habituais, permitindo assim que o produtor viva do que seus campos produzem. .

Continuando com os produtos da Marina Alta, o fórum discutiu o conceito de soberania alimentar, que é definido como o direito dos povos, comunidades e países de decidir suas próprias políticas agrícolas, pecuárias, trabalhistas e alimentares que sejam econômica, social e culturalmente adequadas às suas circunstâncias. A sessão, moderada pelo jornalista Paco Alonso, contou com a participação dos amendoeiros Faustino Mestre e Leonardo Gómez que iniciaram um interessante debate do qual participaram muito ativamente os presentes.

Quatro renomados chefs da Marina Alta tomaram a palavra no final da manhã como importantes porta-vozes da nossa gastronomia: Miquel Ruiz (El Baret de Miquel), Bruno Ruiz (Aticcook), Borja Susilla (Restaurante Tula, recentemente premiado com uma estrela Michelin) e Ferrán Giró (Restaurante Arrels).

Miquel Ruiz, cujas raízes gastronômicas são encontradas na cozinha tradicional, afirmou cozinhar mais em casa, recuperando os pratos da cultura local. Nesse sentido, Bruno Ruiz explicou que sua cozinha se concentra na reinterpretação dos pratos mais clássicos, enquanto Borja Susilla reconheceu que sua fonte de inspiração são os idosos da região, que o ajudaram a desenvolver sua cozinha. Olhando para o futuro, Ferrán Giró, do restaurante Arrels, aposta em trazer às pessoas suas experiências e sentimentos através de suas criações.

O segundo dia do Fórum Gastronômico D * na continua nesta tarde com as apresentações sobre as passas e os vinhos da Marina Alta e duas importantes sessões sobre agricultura e pesca como recursos renováveis ​​e necessários para o território.

O produto local, protagonista do evento

As primeiras apresentações, realizadas na segunda-feira à tarde, abordaram produtos especialmente enraizados na Marina Alta: arroz, trigo e óleo.

Na conversa sobre arroz, o chef de Alicante Mª José San Román reconheceu que "Quanto mais simples a comida, mais elogios você colhe", condições que atendem perfeitamente ao arroz em todas as suas variedades. Nesse sentido, o chef Rafa Soler disse que seu trabalho como hoteleiro está focado na evolução das receitas tradicionais; portanto, em seu menu 24, você nunca perde o arroz.

A voz dos produtores foi feita por José Ruiz Egea, gerente da Cooperativa Virgen da Esperança-Arroz de Calasparra, e Vicente Dominguis, produtor de arroz da Pego Natura, que concordaram que a denominação de origem é o que garante a pureza do produto. arroz
Na seção dedicada ao trigo da Marinha, os participantes aprenderam sobre a experiência da Associació Riurau de Jesus Pobre. A evolução deste produto é especialmente impressionante, já que a região deixou de ser o celeiro na província de Alicante para ver como essa colheita desapareceu e, com ela, também receitas tradicionais, como o blat picat.

O padeiro e padeiro dianense Raquel Vanbeek reivindicou a qualidade do trigo nativo para a preparação de um bom pão, enquanto do coletivo Blat de la Marina foi reivindicada a necessidade de um moinho de farinha na Marina Alta.

O óleo, um ingrediente essencial na dieta mediterrânea, concentrou a atenção na última apresentação da tarde, com atenção especial na feita na região sob o nome de Oli de Diània. Por sua parte, o chef Evarist Miralles defendeu o uso de um bom óleo na gastronomia e a reivindicação desse ingrediente fundamental em nossa cozinha.

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