Dirigentes de oito Escolas Municipais de Esportes reuniram-se na última sexta-feira para compartilhar as dificuldades decorrentes da implantação do novo modelo de gestão estabelecido pela Câmara Municipal desde o início desta temporada.
Em setembro, os clubes desportivos deram um passo em frente, assumindo maiores riscos perante as instruções do Ministério do Trabalho e da Fazenda sobre a regulamentação laboral dos monitores, responsabilidades que em todos os casos ultrapassam a dimensão das suas estruturas.
O decorrer dos meses também trouxe múltiplos entraves administrativos às entidades e falta de agilidade por parte da Fazenda da Câmara Municipal, que se comprometeu a atender os pagamentos à medida que as despesas fossem justificadas.
Hoje, as entidades formadoras de recursos humanos estão muito preocupadas com a possibilidade de não conseguirem terminar o curso, colocando em risco um trabalho que faz parte dos serviços que o município oferece aos seus residentes desde meados da década de 90. população escolar. As Ligas Escolares tradicionais apresentam um panorama pior, pois não se encontra a fórmula ideal para atender aos próprios problemas.
Autoridades de outras Escolas que não puderam comparecer ao encontro expressaram seu total apoio ao que foi discutido na reunião e sua concordância com as medidas ali previstas.
A revisão integral do modelo deve ser negociada com urgência com a Câmara Municipal para que esta temporada se conclua com os objetivos atingidos e, mais importante, sejam estabelecidas fórmulas efetivas para a próxima, que tradicionalmente começa em maio com a abertura de um pré-registro que está no ar.