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Março termina 1.815 menos empregos na Marina Alta e desemprego aumenta em 933 pessoas

Abril 27 da 2020 - 14: 32

A partir de 31 de março, os inscritos na Previdência Social no Marina Alta Foram 51.954, o que significa que até hoje a região perdeu 1.815 filiados. Se compararmos este mesmo mês do ano anterior, destacamos que a variação das filiais no mês de março em relação a 2019 diminuiu 4,19%. É no setor dos serviços que esta quebra de matrículas é mais acentuada, concretamente na restauração e construção, tanto se compararmos com o mês anterior como se compararmos com o primeiro trimestre de 2019 (-12,7% e -7% respectivamente). A queda nas filiações tem se concentrado no grupo contratado por outra pessoa. Em março praticamente não há diferenças em relação ao trimestre anterior em termos de desligamentos por conta própria (menos 25 contratos que no trimestre anterior, chegando a 16.607).

Ao mesmo tempo, a lista de pessoas registradas no Serviço Público de Emprego do Estado (SEPE) na Marina Alta aumentou 781 pessoas em relação a fevereiro - um número que não inclui o primeiro registrado pela ERTE -, são os dados mais negativos desde Março de 2019. Dessa forma, o desemprego registrado dispara para 11.769 e experimenta um aumento mensal de 7,1%. O setor de serviços, o setor produtivo mais afetado pela crise da saúde, terminou o primeiro trimestre do ano passado com 8.222 desempregados. Há um aumento de 11,5% neste primeiro trimestre, atingindo 9.166 candidatos a emprego no setor terciário.

Estamos falando da maior taxa de desemprego nos últimos 5 trimestres, atingindo uma taxa estimada de 18,47% neste último trimestre, o que representa um aumento de quase 2 pontos percentuais em comparação com 31 de dezembro de 2019.

Em relação aos contratos de trabalho, a Marina Alta acumula em 8.451 contratos inteiros, o menor número de contratos por trimestre atingidos nos últimos 5 anos. Essa diminuição no número de contratos ocorre em cada uma das áreas da região (interior, intermediária e costeira), mas destacamos o caso da área costeira, pois ao longo de sua série histórica o número de contratos sempre aumentou durante o primeiro trimestre do ano em relação ao trimestre anterior, devido ao início da campanha turística. Se compararmos na zona costeira o primeiro trimestre do ano, neste 2020, o número de contratos acumulados diminuiu um pouco mais de 1.400 em comparação com 2019.

Trabalhadores com contratos temporários têm sido as principais vítimas. Nos casos em que as contratações diminuíram mais de acordo com a duração, elas mantiveram contratos temporários, atingindo neste último trimestre o valor mais baixo dos vistos nos últimos cinco anos. Um valor abaixo de 7.000 contratos (queda de 16,8% em relação ao número de contratos no primeiro trimestre de 2019).

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