A Guarda Civil de Alicante prendeu uma mulher de nacionalidade chinesa, de 48 anos, como o suposto autor de um crime de tráfico de seres humanos para fins de exploração sexual e laboral, o crime de prostituição coerciva e lavagem de dinheiro. Durante a detenção, duas mulheres, também de nacionalidade chinesa, foram detidas na casa quando os agentes entraram.
A meticulosa investigação realizada pela Guarda Civil pôde confirmar a existência de uma vila onde se praticava a prostituição, dirigida por essa mulher, que exercia as funções de Senhora. O detento forçou as mulheres a manter encontros sexuais sem qualquer medida de proteção higiênico-sanitária, a pedido dos clientes, e eles mesmos trataram as numerosas infecções e doenças sexualmente transmissíveis das quais estavam infectadas.
Aparentemente, o detento concordou com os diferentes tipos de encontros sexuais que as vítimas devem manter com os clientes, bem como com a duração desses relacionamentos e com o preço a pagar por eles.
As vítimas, prestavam "serviços" 24 horas por dia e estavam totalmente disponíveis para a chegada de um cliente, devem cumprir totalmente os requisitos do Senhora, que anulou completamente sua capacidade de decisão e voluntariedade, segundo a Guarda Civil.
As mulheres viviam amontoadas na sala de estar da casa, deixando o resto dos quartos disponíveis para encontros sexuais e para o Senhora. Quando precisavam de alguma medicação, compravam o próprio Senhora, desde que não saíram de casa, para estarem sempre prontos, aguardando a chegada de potenciais clientes.
No registro domiciliar foram apreendidos numerosos documentos, que estão sendo analisados pelos investigadores, bem como uma grande quantia em dinheiro e transferências bancárias da pessoa presa, além de inúmeros terminais móveis. O detido foi levado à justiça.