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A igualdade transfere o Ministério dos Assuntos Sociais para interceder junto à Saúde para vacinar os cuidadores juntamente com os dependentes a cargo

Fevereiro 18 da 2021 - 14: 26

A vice-presidente e ministra da Igualdade e Políticas Inclusivas, Mónica Oltra, informou que enviou uma carta ao segundo vice-presidente e ministro dos Assuntos Sociais, Pablo Iglesias, para interceder junto ao Ministério da Saúde para que os cuidadores sejam vacinados em conjunto com os dependentes que estão a seu cargo.

A informação foi comunicada pela Oltra aos representantes das plataformas e outras entidades que trabalham com os grupos de pessoas dependentes, numa reunião que têm realizado para os informar sobre o andamento do calendário de vacinação na Comunidade Valenciana e, em particular, sobre a vacinação de este setor da população.

Oltra, que esteve acompanhada pela secretária regional de Atenção Básica e Serviços Sociais, Irene Gavidia, e pela diretora geral de Atenção Básica e Autonomia Pessoal, Mercé Martínez Llopis, explicou que esta semana começaram a vacinar dependentes com grau II e grau III que freqüentam creches.

Nesta linha, indicou o vice-presidente, o próximo passo é a vacinação dos dependentes que não vão aos centros, e acrescentou que é neste caso que seria importante que os responsáveis ​​pelo seu cuidado sejam também vacinado, como o Governo valenciano já solicitou no Conselho Interterritorial do Sistema Único de Saúde, que rejeitou o pedido.

Oltra indicou que, tal como aconteceu com o Ministro da Saúde Universal e Saúde Pública, se decidiu continuar a reclamar a inclusão deste grupo e, por esse motivo, a carta foi enviada ao Ministério dos Assuntos Sociais para que pode mediar antes da saúde e da faia “uma visão social de toda a questão da vacinação”.

O vice-presidente sublinhou que é importante ter em conta as cerca de 64.000 pessoas que se preocupam com o ambiente familiar que existem na Comunidade Valenciana, pois se ficarem apenas "uma aparência puramente higiênica" o que pode acontecer se a pessoa que cuida do dependente ficar doente.

“Não é uma questão do possível contágio, mas sim do descaso que pode fazer com que o cuidador adoeça e tenha que ser internado no hospital, antes do qual teremos um dependente vacinado mas sem atendimento”, Ele disse.

Oltra afirmou que neste momento “A maior residência que temos é justamente a de pessoas que são cuidadas em casa pelos seus familiares, que são 64.000 mil pessoas que devemos proteger, porque é uma forma de proteger também as pessoas em situação de dependência”.

Em relação à fórmula de vacinação, o vice-presidente indicou que a ideia é que ocorra ao mesmo tempo que o dependente é vacinado, "entre outras coisas porque nos torna mais eficazes e eficientes na vacinação", adicionou.

O vice-presidente acrescentou que na carta enviada ao ministério, pede-se também a inclusão de outros grupos que tenham relação direta com os grupos mais vulneráveis, como o pessoal da Fiscalização do Serviço Social, os avaliadores da situação de dependência, os técnicos pessoal em execução de tutelas e pessoal de saúde social de diversos recursos relacionados com a diversidade funcional ou pessoas em situação de exclusão social, entre outros.

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