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Cinco pessoas presas por extorquir dinheiro de usuários de sites de namoro

09 Dezembro 2021 - 10: 56

Agentes da Polícia Nacional prenderam cinco pessoas nas cidades de Murcia (1) e Valência (4) que formaram uma rede criminosa supostamente dedicada a cometer extorsões pela Internet a pessoas que em algum momento usaram sites de namoro ou anúncios de contato no rede.

A investigação foi realizada por agentes das Brigadas de Polícia Judiciária da Esquadra de Dénia e da Sede Superior de Valência, com base nas queixas de um total de quatro feridos. A forma de agir dos presos quase sempre era a mesma, os perpetradores comunicavam com suas vítimas por meio de mensagens de texto
por aplicativos de mensagens instantâneas em que faziam entender que estavam muito zangados por terem perdido muito tempo para uma de suas "garotas da companhia" e que por isso deveriam ser compensados ​​financeiramente sob ameaça de dano físico ou publicação dessas mensagens ou de comunicação a seus familiares.

Os pesquisadores acham que essas primeiras mensagens poderiam ser enviadas de forma automática e com o mesmo texto para um grande número de pessoas aleatórias, com o único objetivo de que algumas delas fossem respondidas e assim estabelecer um primeiro contato. Uma vez estabelecido este primeiro contato, os detidos realizaram um trabalho de engenharia social, realizando buscas em fontes abertas em relação às suas vítimas, para tentar obter o máximo de informações possível sobre sua vida privada, a fim de ameaçá-los e obter um maior financiamento. desembolsar para eles.

Eles usaram imagens de pessoas de aparência ameaçadora em suas fotos de perfil e imitaram o sotaque de cidadãos orientais ao fazer ligações.

Nas conversas a seguir, eles fizeram suas vítimas verificarem que sabiam informações suficientes sobre eles para permitir que seus parentes soubessem o que tinham feito ou ir aonde deveriam infligir danos físicos a eles, tudo com o propósito mesquinho de atormentá-los o suficiente para entrar o dinheiro solicitado.

Conseguiram, assim, fazer com que as vítimas os transferissem entre 1.000 e 6.000 euros, entregas que efectuavam através de transferências bancárias, cartões de carteira ou mesmo de prestadores de serviços de pagamento instantâneo.

A partir de um estudo das contas bancárias utilizadas pelos detidos, foi possível inferir que os detidos poderiam ter obtido um lucro de cerca de 150.000 euros no último ano.

Dentro do grupo criminoso, nem todos realizavam o mesmo trabalho, dois dos detidos eram considerados líderes e os encarregados de obter dados pessoais e ameaçar os feridos, os outros três detidos eram usados ​​como "mulas" para abrir e gerir contas bancárias onde o dinheiro das vítimas foi inserido, trabalho pelo qual elas receberam dez por cento do que foi extorquido.

Os presos, três homens e duas mulheres, de nacionalidade espanhola e brasileira, foram entregues à autoridade judiciária.

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