Dénia.com
Pesquisar um artigo

20 euros de ajuda para famílias com grandes dependentes

Fevereiro 22 da 2013 - 00: 01

A Plataforma em defesa da Lei da Dependência no Marina Alta levantou a voz contra os cortes dos governos central e regional em matéria de dependência, que estão voltando "dramático" as situações de muitas famílias com pessoas dependentes.

Representantes de Ludai, ADHAMA, APROSDECO, ADIMA, Obrint Camí, Condemados al Bordillo e AMPA da escola de educação especial Raquel Payà, compareceram ontem perante a imprensa e um grande público para explicar suas demandas e sua situação após a aprovação de novas leis em a matéria.

Em manifesto apoiado por todas as associações presentes, explicaram a situação em que se encontram os dependentes e suas famílias, com uma diminuição de 15% do benefício do cuidado no ambiente familiar e o cancelamento da contribuição dos cuidadores; co-pagamento de até 90% em serviços em creches, residências, centros ocupacionais ou centros de doenças mentais; a eliminação de medicamentos gratuitos para crianças com mais de 33% de incapacidade e adultos com mais de 65%. Desde fevereiro do ano passado, a 1, os cartões SIP de crianças com deficiência foram cancelados, que foram incluídos nos de seus pais e tiveram que pagar até 50% do preço dos medicamentos.

Construção da Área Socio-Sanitária de La Pedrera

O manifesto exige a construção da Área Social Pedrera, que inclui um Centro de Dia e Residência para pessoas com deficiência grave e um centro para doentes mentais. Embora em muitas ocasiões o Ministério tenha anunciado a construção até o final do 2012, a verdade é que no 2013 não é alocado um único euro para essa infraestrutura tão necessária.

A partir da plataforma, eles propõem uma solução intermediária para poder oferecer esse serviço, desde que o complexo não seja construído: habilite uma área em La Pedrera que possa atender as pessoas 50 ou 60 e aliviar, em pequena medida, as deficiências na área de dependência da região.

Mas a luta é cansativa, porque, quando propõem essa solução, solicitam estatísticas dos possíveis usuários que o serviço teria, dados que a plataforma não conhece, porque não permite que eles acessem.

Unidade de Saúde Mental Infantil em Hopital de Dénia

A implementação da Unidade de Saúde Mental da Criança (USMI) no Hospital de Dénia É outra das reivindicações contidas neste manifesto, acusando o Ministério da "O não cumprimento de suas obrigações, não fornecendo uma USMI à nossa região, onde crianças com déficit de atenção e hiperatividade podem ser tratadas corretamente e por pessoal específico".

Conforme denunciado pela associação ADHAMA, não ter esse serviço na região "viola os direitos dos menores na Marina Alta". Atualmente, o Hospital oferece uma consulta semanal com psicólogos e psiquiatras não especializados em crianças e adolescentes, o que faz as consultas de cada paciente entre os meses 2 e 3, quando o que é necessário para pacientes com doença mental deve ser monitorado semanalmente.

Raquel Payà "não é uma prioridade"

Era muito difícil conseguir que Dénia e a região tivessem um centro de educação especial e, agora, aquele centro onde meninos e meninas frequentam os anos 21 e que precisam de melhorias em suas instalações, "não é uma prioridade" para o departamento. Por vários anos, os alunos estudam em quartéis, com o perigo de acessibilidade para os alunos que vão a uma cadeira de rodas para a aula.

Atrasos nos pagamentos

Todas essas associações são mantidas em parte pelo auxílio que chega do Departamento, mas os atrasos no pagamento estão gerando situações muito preocupantes. Ludai, que foi reconhecido como um centro de atendimento antecipado no ano passado, aguarda o recebimento de mais de euros de doações da 25.000 devido à 2011. A APROSDECO, por sua vez, aguarda que o Ministério pague cerca de euros da 200.000, correspondentes ao auxílio à habitação protegida, ao Centro Especial de Emprego e ao Centro Ocupacional.

O custo de ter um dependente na família

Até 2.000 euros por mês terão que pagar a partir de agora algumas famílias com dependentes. E é que os cortes na ajuda, o pagamento forçado de medicamentos e o desaparecimento da ajuda para a compra de, por exemplo, material ortopédico, colocaram as famílias em situações "realmente dramático". Conforme denunciam da Plataforma, os cortes reduziram a ajuda de algumas famílias ao 20 mensal.

O futuro

A partir de junho próximo, o governo central baixará o gerenciamento de dependências nas autonomias, o que preocupa os membros da Plataforma, já que a Comunidade Valenciana está atrás de Ceuta e Melilla na dependência.

Reclamações a todas as agências

Ambos, individualmente, de cada associação e em conjunto da plataforma, apresentaram denúncias dessa situação ao Síndic de Greuges e ao Comissário do Hospital, não obtendo soluções de nenhuma das entidades. Josep Vidal, porta-voz de Raquel Payà, propôs que todas as plataformas da Comunidade se unissem para denunciar esta situação porque "já está bem".

A porta-voz da Plataforma, Cristina Serrano, anunciou que atualmente está preparando uma queixa que será transferida para a União Europeia para que suas vozes sejam ouvidas.

Primeiros apoios na região

Da Plataforma em Defesa da Lei de Dependência na Marina Alta, recorda-se que existem muitas associações estrangeiras que atualmente colaboram com as associações da Plataforma, mas também se congratulam com o fato de que cada vez mais as empresas da região estão mais conscientes da situação dos dependentes.

O presidente da CEDMA, Sonja DietzEle participou da chamada para apoiar os membros da Plataforma e pediu que eles não parassem de lutar. O conselheiro da CDL, Mari Martínez, por outro lado, lembrou que seu partido propôs que o dinheiro do Plano de Confiança com o qual o teatro La Nau fosse construído fosse destinado à criação da Área Social Pedrera.

Deixe um comentário

    37.861
    4.463
    12.913
    2.710