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As chaves da nova portaria de construção com a qual a Câmara Municipal procura agilizar procedimentos

Maio 20 da 2021 - 15: 14

A Câmara Municipal de Dénia apresentou esta manhã o novo decreto municipal de construção com o qual procuram acabar com as ambiguidades existentes no anterior e que causou um abrandamento nos procedimentos.

O Conselheiro de Urbanismo, Maria Josep Ripoll, deu a conhecer aos meios de comunicação esta quinta-feira a nova portaria que substituirá a anterior e que será aprovada na próxima sessão plenária, a 27 de maio. Um projeto que, como apontou o vereador, está em andamento desde 2016 e que busca solucionar as deficiências da portaria anterior, que tramitou em 1994 e está “desatualizada, cheia de ambiguidades e pouco clara”.

Seu principal objetivo é agilizar todos os procedimentos com mais e melhores informações sobre como agir e o que deve ser apresentado para tal. Segundo Ripoll, 75% dos projetos apresentados estão sujeitos a alterações, o que atrasa ainda mais a conclusão da licença. Aparentemente, por falta de informações mais claras, os prazos eram tão longos, que a nova portaria se destina a especificar a redução das incertezas que ocasionam essas correções.

Maior clareza em relação às ambigüidades dos regulamentos anteriores

Como exemplos dessas concretizações para agilizar o processo, será indicado claramente o que é um lote, o que é um lote, quais são os tamanhos mínimos, as alturas serão definidas pelos pisos em cada bairro, as cercas devem ser opacas como paredes , o que se define que são caves e sótãos ... Tudo isso para apostar na homogeneidade e mais imagem da cidade.

Além disso, indica como devem ser feitos os movimentos de terra para evitar grandes incisões nas montanhas, no caso das ruas de urbanizações com largura de 10 metros, a colocação de calçadas de 2 metros e as ligações de energia elétrica, esgoto e água ficará com valas de 30 cm em vez dos 50 que eram exigidos até agora, uma mudança muito solicitada segundo o autarca. Quanto à jardinagem, também foi elaborada uma lista que contém cerca de trinta espécies de árvores que recomendam plantar devido às suas características.

Novo tratamento de documentação e relatórios

Por outro lado, em termos de documentação a ser apresentada, ela também ficará muito mais bem definida, segundo Ripoll, com a grande novidade de que esses projetos menores de reforma não exigirão a apresentação de um projeto completo, mas simplesmente terão que adicionar um anexo ao original. “Queremos que a documentação seja o mínimo para agilizar”, enfatiza o vereador.

Outra grande novidade é a elaboração de um relatório municipal prévio que será solicitado à Câmara Municipal e que terá o prazo de um mês para ser apresentado. Se esse prazo não for cumprido, o projeto terá toda a liberdade para continuar sem ficar preso nesse ponto. Agora, é interessante obter este relatório, pois irá mostrar que tipo de solo tem o local onde se pretende construir, os parâmetros urbanos, condições, condições ... Em suma, este relatório é um resumo das questões básicas que devem ser ser conhecido por apresentar um projeto sem erros e com maior conhecimento das possibilidades do local.

Aposte em ECUs para aliviar a carga de trabalho dos técnicos

Nasceu também a figura da Entidade Colaboradora para o Desenvolvimento Urbano (ECU). São entidades privadas que contam com o aval de especialistas em arquitetura e que colaboram na realização da verificação, fiscalização e controlo do cumprimento das referidas regulamentações. Os projetos por estes apresentados serão considerados como tendo recebido a aprovação de profissionais de confiança, para que os técnicos da Câmara Municipal possam avançar no seu trabalho e assim avançar na tramitação.

Como não foram feitas alegações ao regulamento já estabelecido, na próxima quinta-feira será a aprovação final em plenário, após o que será enviado ao Diário da República para entrar em vigor a partir daquele momento.

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