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A grande questão para a economia da Marina Alta: o que nossos clientes exigem?

Agosto 01 da 2020 - 01: 00

"Temos que nos concentrar no que o cliente precisa, não no que podemos oferecer". Não basta ter um mar bonito ou uma gastronomia maravilhosa, devemos nos perguntar o que as pessoas querem sobre esse mar e sobre essa gastronomia. Em busca da diversificação da economia de Dénia e da região, conversamos com Veronica Deambrogio, um empreendedor dedicado a ensinar exatamente aos jovens: habilidades de empreendedorismo. Deambrogio se junta ao fórum de discussão Dénia.com, contribuindo com suas idéias para fortalecer nosso modelo econômico, e o faz fazendo perguntas em vez de respostas.

O perfil

Deambrogio estudou ensino na Argentina e expandiu seus estudos especializados em Educação financeira, o coração de sua carreira. Sobre esse assunto, ele foi responsável por um programa de treinamento para investidores, lançou um editorial digital sobre educação financeira para crianças e fundou uma consultoria em educação financeira e responsabilidade social. Já estabelecido em nossa região, lançou o blog A Receita Financeira, e começou a fornecer educação financeira para crianças e jovens em escolas e institutos, falando sobre o valor da economia e do dinheiro. Ele encontrou alguns meninos e meninas muito desmotivados, então em 2016, graças aos municípios de Benissa, Calpe e Teulada-Moraira, o Escola de Jovens Empresários (EJE), para ajudar os adolescentes da região a desenvolver uma atitude empreendedora. Em 2017, a cidade de Dénia se juntou, e agora eles têm duas escolas.

"Chegamos à nossa zona de conforto e ficamos lá"

Segundo Deambrogio, a mudança no modelo de produção da região e a vacina contra a dependência excessiva do turismo e da hospitalidade passam por mudar nosso modelo mental: temos que modificar nossa maneira de pensar.

"Devemos usar nosso tempo para nos fazer boas perguntas"

"Agora vivemos em um mundo líquido, onde tudo muda constantemente, a mentalidade de cinco anos atrás não é mais útil", e temos que nos perguntar: Como posso me sair melhor? Como posso vender mais? O que as pessoas estão exigindo? Se não inovamos e não nos questionamos, chegamos à zona de conforto sem o plano B: "Até agora não alcançamos o plano B para o turismo, ficamos com o plano A e rezamos para que funcionasse a vida inteira". Por isso, a Deambrogio propõe nos orientar para a melhoria contínua, para a reinvenção e a inovação. E a base para isso é fazer uma reflexão profunda com as perguntas certas.

Reunir negócios com base nas necessidades do cliente, não em nossos recursos

Temos que focar todas as propostas em entender o que o cliente deseja. Como Veronica Deambrogio explica, Não devemos iniciar um negócio com base no que temos, mas com base nas necessidades das pessoas que vão nos consumir.. "Podemos ter o mar, o sol, a comida, esses são nossos pontos fortes. Mas não se trata apenas de oferecer nossos pontos fortes, mas sim de pensar no que nossos visitantes esperam daquele mar, desse sol e daquela comida", esclarece o empreendedor. "Se eu quero, por exemplo, que os jovens alemães se comuniquem, terei que falar idiomas, terei que criar uma comunidade de tecnologia onde eles se estabeleçam. Existe o negócio". Trata-se de focar no cliente, e não colocar todos na mesma bolsa. Não os rotule como "turistas" em geral, mas procure as necessidades específicas de cada um.

Negócio proposital

Novos consumidores vão além do lucro imediato, buscam gerar um impacto positivo no mundo e que a empresa tenha valores sólidos. “As empresas do Marina Alta devem buscar sua própria mensagem, seus valores, sua ética, seu propósito"Deambrogio explica. E eles devem ser adaptáveis ​​ao que o cliente precisa e oferecer produtos mais personalizados.

Reter jovens talentos

Segundo o diretor da Escola de Jovens Empresários, há um problema que nossos jovens vão a Valência ou Alicante para estudar e não retornam. Os benefícios de sua educação serão desenvolvidos em outros lugares: "Se dermos a esses nativos digitais as possibilidades de desenvolver aqui, estamos garantindo que o talento continue na área. Em vez de competir, devemos focá-los na cooperação, porque talvez seja mais fácil encontrar soluções e projetos juntos agora que as empresas competem globalmente ".

Se você quiser saber mais sobre as idéias para tornar a economia de Dénia e da Marina Alta mais resistente, aqui estão todos os tópicos e os entrevistados:

3 Comentários
  1. Daniel diz:

    Em vez de perguntar "o que os nossos clientes exigem" (não entendo "os nossos clientes"), a questão seria o que queremos que Dénia se torne ... e que devem ser os cidadãos de Dénia a decidir e não apenas os empresários (muitos deles até vivem aqui e não sabem nada sobre Dénia). Dénia não vive do turismo, o turismo vive de Dénia.

    Mais diversificação e mais facilidades para o empreendedorismo em outras áreas, de que realmente precisamos.

  2. esta diz:

    Limpe pontos de lixo, ruas, calçadas e iluminação digna de ser o que são!

  3. Dani diz:

    Uma boa estação, aquela que dá BAD IMAGE


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