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Justiça vai melhorar a acessibilidade aos Tribunais de Dénia

06 Outubro 2021 - 17: 01

O Ministério da Justiça, Interior e Administração Pública vai eliminar todas as barreiras arquitectónicas e sensoriais dos edifícios judiciais consolidados da Comunidade Valenciana graças a um plano que conta com uma dotação orçamental de 2,1 milhões de euros e que será implementado ao longo dos próximos quatro anos.

O anúncio foi feito por Gabriela Bravo no âmbito do Fórum Justiça e Deficiência que se realizou esta quarta-feira em Valência. O Fórum é um observatório de caráter consultivo que reúne representantes de associações, operadores jurídicos e da Administração com o objetivo de favorecer o acesso das pessoas com deficiência e seus familiares à Justiça em igualdade de condições e garantir a sua proteção jurídica.

A Subdirecção Regional de Infra-estruturas analisou o índice de acessibilidade de 57 edifícios judiciais, dos quais 18 correspondem à província de Alicante, 7 à província de Castellón e 32 edifícios à província de Valência. O estudo revelou que a deficiência mais recorrente é a sinalização das diferentes unidades, embora também tenham sido detectadas disfunções nas entradas, lugares de estacionamento, sanitários, mecanismos e portas interiores.

Para corrigir todas estas disfunções, está previsto um investimento de 2.039.398,78 euros, dos quais 743.344,76 serão atribuídos a edifícios na província de Alicante, incluindo o de Dénia. Essa ação será realizada nos próximos quatro anos em duas fases. O Tribunal de Dénia está incluído na primeira fase de ação que durará até 2023.

Por outro lado, o vereador lembrou que o Ministério da Justiça está a executar dois projectos-piloto de Justiça Acessível como a figura do facilitador para ajudar pessoas com diversidade funcional, sensorial ou cognitiva a tratar com os tribunais em matérias que os afectam e Fácil Leitura de Sentenças para o mesmo grupo nas decisões judiciais que os afetam.

Neste sentido, esta iniciativa já adaptou cinco sentenças: duas nos tribunais de Castelló e outras três nos de Dénia, Villena e Paterna, respectivamente.

Bravo explicou ainda que os Gabinetes de Atendimento às Vítimas de Crimes têm protocolos específicos para pessoas com diversidade funcional e lembrou que, nos últimos três anos, já assistiram 1.644 vítimas com deficiência, das quais nove em cada dez eram mulheres.

Por fim, a vereadora insistiu que o novo Regulamento de Assistência Jurídica Gratuita - que se encontra em fase de tramitação - prevê a criação de um Serviço de Orientação Jurídica (SOJ) de diversidade funcional que dará apoio a este grupo de forma específica.

1 Comentário
  1. Lucia diz:

    Isso é bom. Mas o que é realmente importante é que os procedimentos sejam simplificados, que os tempos sejam razoáveis ​​e que não durem para sempre. Isso é o mais importante para mim.


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