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Dois artistas uruguaios exibem sua arte na Casa da Cultura de Dénia

Janeiro 30 da 2023 - 15: 09

A nova exposição de Casa da Cultura de Dénia, que abrirá na quinta-feira, 2 de fevereiro, tem um denominador comum: o Uruguai. Como poderemos ver na exposição 'Arte Uruguaia', além de sua origem e que são vizinhos do Marina Alta, Febles Ceriani e Diego Alexandre Asi nada têm a ver com seus estilos artísticos.

Por um lado, Ceriani trabalha o universalismo construtivo, uma corrente artística que liga o ser humano à natureza. Essa união com o cosmos quer reconstruir uma relação existente nas civilizações arcaicas. A linguagem desta corrente são as linhas, as figuras geométricas, a proporção áurea e os símbolos de todos os tempos e civilizações, uma linguagem plástica que tem a vocação de ser universal, ou seja, compreensível, familiar e assimilável por todos os espectadores. .

Febles Ceriani

Febles Ceriani, artista a meio caminho entre Alfás del Pi e Maldonaedo (Uruguai), nasceu em Tala (Uruguai) em 1974. Desde muito jovem demonstrou interesse pelo mundo da arte. Formado em Publicidade e Desenho Artístico, ingressou na oficina El Molino do artista Alceu Ribeiro para ser dirigido pelo maestro Manuel Raúl Deliotti.

Atualmente, ele tem seu estúdio -Taller Poco Sitio- em Maldonado. A obra de Febles está impregnada da ética da escola Torres García do pintor uruguaio Joaquín Torres García, com a geometria expressa na poesia através do tom, da cor e da estrutura utilizada. Ao longo de sua carreira, realizou exposições individuais e coletivas no Uruguai, Argentina, Brasil, Espanha e Estados Unidos, e suas obras estão em coleções particulares em diversos países.

Alexandre Así

Por outro lado, a proposta de Asi trabalha com o madismo, uma proposta que quebra o espaço físico da moldura para jogar com as formas e a relação entre plano e volume. Essa corrente é definida como uma zombaria das imposições artísticas a partir da deformação e experimentação.

Diego Alexandre Asi nasceu em Montevidéu (Uruguai) em 27 de novembro de 1971. Sua paixão pelo desenho se manifestou desde muito jovem, sendo algo natural para ele. De 1987 a 1989, estudou Artes Gráficas na Escola Pedro Figari da Universidad del Trabajo de Uruguay (OTU).

Desde então realizou uma infinidade de trabalhos de Design Gráfico, o que desencadeou o seu posterior interesse pelas Artes Plásticas. Ingressou no ateliê do artista plástico José Luis Lacoste, onde aprendeu diversas técnicas que o ajudaram a executar seus projetos e encontrar seu rumo e estilo. Também estudou desenho e pintura com a artista plástica Ana Dolder.

Desde 2010, dedica-se às diferentes expressões da arte geométrica, especialmente a arte Madí, tomando a abstração como linguagem, continuando assim o legado de seus compatriotas Joaquín Torres García e Carmelo Arden Quin, que cultivam esse campo artístico há mais de 70 anos. anos.

Desde 2019, integra-se ao movimento astratura, um novo estilo geométrico originado em Nápoles (Itália). O escritor Daniel Fernández Corchs convidou-o para ilustrar o livro infantil Oski, uma viagem pela Via Láctea, para crianças dos 5 aos 11 anos. Onde ele nos conta uma história para detalhar a localização da Terra no sistema solar e nos aproximar da arte Madí.

As suas obras já foram expostas em Portugal, Peru, Venezuela e Espanha, tendo também sido publicadas na prestigiada revista Destino Arte. As obras dos dois artistas podem ser visitadas de 2 a 28 de fevereiro do mesmo mês.

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