Representantes da Comissão de Território e Sustentabilidade do Cercle Empresarial de la Marina Alta Eles se reuniram ontem, tanto na Direção-Geral de Urbanismo quanto na prefeitura de Dénia, a fim de aprofundar o processamento do Plano Geral Estrutural da cidade. A Declaração Estratégica Ambiental e Territorial, DATA, condicional e não definitiva, abre demasiadas questões sobre uma questão fundamental para a cidade, “que necessita urgentemente dotar-se de um planeamento urbano com garantias”.
"Queremos a aprovação de um Plano Geral que se sustente no tempo", afirmou ontem o presidente da CEDMA, Benito Mestre. Em ambas as reuniões, o Mestre lembrou que Dénia "precisa de um quadro jurídico adequado que proporcione estabilidade, atenda às necessidades da cidade e atraia investimentos".
Neste momento, dado que a própria Câmara Municipal interpôs recurso contra o NUT (Regulamento Urbano Transitório) do Ministério, “a qualquer momento ficaremos sem nada de novo, de volta ao caos do artigo 66.4 e aos estudos de integração paisagística " Além disso, de acordo com as reuniões realizadas ontem a este respeito, “não haverá NUT 2021, ou NUT 2022, porque o Departamento não é para esse trabalho”.
Entre as maiores dúvidas do empresariado quanto à DATA, encontram-se as inundações de muitos sectores de Dénia (para as quais se insistiu novamente na declaração parcial de município inundável), o Plano de Saneamento e a possibilidade de esta PGE vir carregada de responsabilidades patrimoniais atendendo aos acordos urbanos anteriores que hipotecam o futuro da cidade.
“Somos os primeiros interessados no Plano Geral daqui para frente, porque precisamos de um marco legal estável e de um documento que não vá derrubá-lo novamente na Justiça”, disse Mestre.
O que você tem que parar de construir são os apartamentos e as quintas turísticas.
Urge, no pouco espaço disponível, a construção de habitação PÚBLICA e sustentável.
Isso é bom, eles transformaram Denia em um paraíso de tijolos e turismo de apartamentos baratos.
Precisamos de mais proteção do nosso já escasso meio ambiente natural e da sustentabilidade do município.
Esperemos que o governo socialista não permita os abusos a que assistimos nas últimas décadas.
Isso é o que eles prometeram em seu programa eleitoral, certo?