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Desemprego aumenta em 593 pessoas durante o mês de novembro

16 Dezembro 2020 - 16: 12

O número de inscritos na Previdência Social em novembro caiu em 943 pessoas, uma queda de 1,76%, um comportamento ruim naquele mês, já que desde 2015 não havia um novembro com números menores. Supondo assim um quarto mês de declínio de afiliados, cobrindo também aqueles afetados pela ERTE que aumentaram devido aos surtos da segunda onda da pandemia.

A série com ajuste sazonal de filiados também reflete a redução da afiliação em novembro e a variação anual foi de -2,95%, o que significa queda de 1.600 filiados à Previdência nos últimos 12 meses. . O número total de afiliados é de 52.679 pessoas. E se compararmos com o mês de fevereiro, onde se situa o início da crise do covid-19, temos uma queda de 1.032 pessoas nesses nove meses.

O Regime Geral, onde contribui a maioria dos ocupados, perdeu 863 filiados e somou um total de 33.221 contribuintes, 5,74% a menos que no ano anterior e 2,53% a menos que em outubro deste ano. A adesão ao Regime Especial dos Trabalhadores por Conta Própria (RETA) - trabalhadores por conta própria - voltou a aumentar neste mês de novembro em relação ao mesmo mês do ano anterior, + 2,66% e manteve-se praticamente estável na taxa mensal (-0,22% ), até
atingir 17.115 pessoas ocupadas.

Quanto ao número de desempregados no Marina Alta Durante o mês de novembro, houve um aumento de 593 pessoas, atingindo um total de 13.810 desempregados. Quando comparamos com os novembros dos anos anteriores
Destacamos que é o pior dado relativo da série histórica da última década.

Este crescimento para 13.810 desocupados representa um acréscimo interanual de 2.881 desocupados, + 26,36%.

Os aumentos percentuais no último ano estão sendo mais intensos no caso dos homens, praticamente 1 ponto percentual acima do aumento do desemprego das mulheres, mas em ambos os grupos populacionais há aumento do desemprego. Embora o desemprego cresça mais entre os homens do que entre as mulheres, continuamos mantendo uma situação em que o número de homens desempregados é menor (6.099 desempregados, 44,16%) do que o de mulheres (7.711 desempregados, 55,84%) .

Por setores da economia, o desemprego diminuiu ligeiramente na agricultura e na construção, atingindo 238 desempregados (-0,42%) e 1.574 desempregados (-0,13%), respectivamente. Como habitualmente, o setor que mais cresceu o desemprego no último mês foi o dos serviços, com mais 577 desocupados, chegando a 10.651 desocupados (+ 5,73%).

Se dividirmos por ramo de atividade, a hotelaria, sindicato mais afetado, atingiu os maiores aumentos do desemprego (+ 11,99%, 3.866 desempregados).

Calculando a taxa de desemprego da Marina Alta, verifica-se um acréscimo de um ponto percentual face a outubro, atingindo uma taxa de desemprego estimada em 20,77%.

Mais uma vez, à semelhança de análises anteriores do mercado de trabalho, é necessário conhecer a evolução do número total de ERTE, outro dos dados que é relevante para avaliar a evolução do mercado de trabalho. O número de novos processos de regulamento de trabalho temporário em vigor que se conhece no final de novembro na Marina Alta é de aproximadamente 40, o que representa um acréscimo de cerca de 160 trabalhadores afetados (são cerca de 3.540 pedidos de ERTE).

Como é de esperar, o grande peso das concessões mantém-se na actividade do sector dos serviços, nomeadamente na actividade de restauração e banca de alimentação (mais de 16% com cerca de 3.200 filiados
afetados), estabelecimentos de bebidas (mais de 7% e cerca de 1.060 afiliados afetados), cabeleireiros e outros tratamentos de beleza (mais de 4% com cerca de 330 trabalhadores afetados), manutenção e reparação de
veículos automotores (mais de 3% e cerca de 390 trabalhadores afetados), entre outros.

Ao nível dos contratos, como variável que nos informa sobre o dinamismo que o mercado de trabalho está a apresentar, constatamos que o mês de novembro teve uma assinatura de contratos claramente inferior a novembro do ano passado. Estamos falando de uma queda dos contratos permanentes de 8,08%, enquanto no caso dos contratos temporários, a redução em relação a novembro de 2019 foi de 24,17%. É verdade que nos meses anteriores foram alcançadas quedas percentuais mais pronunciadas, mas ainda estamos muito longe de falar de um ano “normal” em termos de contratações.

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